ESTAMOS GRÁVIDOS! E AGORA? RESPONSABILIDADES QUE VÃO ALÉM DA CONJUGALIDADE

19:00



A chegada de um filho é sempre surpreendente. Seja por não ter sido planejado, seja por ter chegado o momento da realização de um forte desejo, independente do fato dos pais viverem juntos ou não, estejam separados ou não. A notícia da gravidez traz consigo um misto de sentimentos ambíguos de alegria, medo, incerteza, realização, entre outros tantos, oscilando entre a expectativa e a realidade.

O certo que mudanças acontecerão em todas as instâncias: emocional, psicológica, biológica, social, familiar e profissional. Os pais devem entrar num processo de reavaliação e reestruturação da relação com os pais (família de origem), com o cônjuge e com sua própria identidade. Será necessário ainda que construam uma relação com o filho enquanto pessoa separada do casal.

O fato é que, muitas vezes, os pais não se dão conta da importância da parentalidade e como conduzí-la. O nascimento de uma criança implica grandes mudanças e adaptações a novos papéis, responsabilidades e rotinas, tendo por isso um enorme impacto na vida pessoal e familiar.

O cuidado não se restringe à manipulação física e a suprir as necessidades básicas, mas a uma disponibilidade psíquica para com o seu bebê às palavras ditas a este filho.

É importante que nas interações pais-filho, a criança aprenda a noção de autoridade, o modo como deve negociar e lidar perante um conflito, desenvolver o sentido de filiação e de pertença familiar. Para isso, o ambiente deve ser seguro e fornecer todas as ferramentas para que a criança se desenvolva.


Embora o processo de transição para a parentalidade tenha sido considerado a crise mais importante na vida da mulher, devido às grandes adaptações que terá que passar, o pai tem cada vez maior influência e intervenção neste processo. Se o homem fica alheio, a criança vai sofrer a sua falta, causando lacunas na formação e desenvolvimento psicológico do mesmo.

Aquela história de “PÃE” é apenas uma fantasia do senso comum que acha ser possível a mãe ou pai cumprirem os dois papéis. Cada um tem sua contribuição, igualmente relevante neste processo.
Diante do exposto, fica claro que independe se os pais vivem juntos ou não. A chegada de um filho implica responsabilidades que vão além da conjugalidade.

Para que os filhos cresçam sãos, é necessário um ambiente favorável para o desenvolvimento saudável de sua formação, a participação contínua dos pais, cada um exercendo o papel que lhe cabe.




Taiza Renata

Cofundadora 

Graduada em Psicologia pela PUC GO, co-fundadora da Tau Psicologia. Formação em Break Trough System pela International Body Talk Association, Formação em Técnicas de PNL pelo Instituto Você ADEXH/DF, Formação em Programa de Desenvolvimento do Poder Realizador pela Sociedade Cre Ser Brasil/SP, Formação em Filosofia para Crianças pelo Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças e Centro Mineiro de Educação para o Pensar/MG, ex​- proprietária e fundadora da Aquarela Centro Cultural.

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1 comentários

  1. Muito top, gostei de verdade desta artigo Taiza, também temos um projeto no tema de gestantes e crianças recém-nascidas https://meuspaiseeu.com/estamos-gravidos-e-agora/ fiz o projeto juntamente com minha esposa, pois ficamos grávidos e achamos que seria bastante importante compartilhar nossas experiencias, espero que goste também! Abçs

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